Monitoramento de Fauna Atropelada na Reserva Biológica Estadual de Guaratiba e seu entorno
Allan Sobral de Sena; Daniel Ceia Brandão; Luiz Ramos do Nascimento; Marcio Soares de Sant'anna; Maurício Habib dos Reis; Reginaldo dos Santos Pires; Vagner Luiz Rodrigues Gomes; Willians Alonso Cardoso.
Resumo:
O crescimento populacional e o turismo no entorno da Reserva Biológica Estadual de Guaratiba (RBG) têm impactado diretamente e quase sempre de forma negativa para o ecossistema de manguezal da região, seja com despejo de esgoto sem tratamento, turismo desordenado e um considerável aumento do fluxo de carros nas vias que margeiam a RBG, principalmente nas estações mais quentes. A equipe de Guarda Parques (GPs) da RBG além de fazer o monitoramento de fauna como de costume, incluiu também em sua rotina de trabalho o Monitoramento de Fauna Atropelada (MFA), de forma não sistemática, mas como algo a ser observado por toda equipe seja qual for a atividade em campo. Os dados obtidos ficam no arquivo da RBG disponíveis para consulta por pesquisadores e, quem sabe, posteriormente vir a ser tema de discussões, no sentido de melhorar de alguma forma o transito de animais nas vias que circundam a Unidade de Conservação (UC), seja com zoopassagem, educação ambiental, medidas de redução de velocidade (placas, lombadas, etc). A saída de campo específica para a MFA é realizada com equipe de, no mínimo, dois GPs, munidos de câmera fotográfica e GPS. O deslocamento se dá com viatura, mantendo a velocidade constante de aproximadamente 40km/h, ao longo da Estrada da Matriz até o fim, sentido recreio, voltando pela Av. das Américas, sentido Campo grande, até a estação Magarça do BRT. O Retorno ocorre pela mesma Av. até a bifurcação para a Barra de Guaratiba, seguindo pela Av. Roberto Burle Marx até a praia e retornando pra sede pelas vias, Roberto burle Marx/Estrada da Matriz. Dessa forma, conseguimos cobrir os dois lados e sentidos das vias. Ao encontrar algum animal, a equipe desembarca e tomando as devidas medidas de segurança, um GP sinaliza e orienta o transito enquanto o outro GP coleta as informações para relatório (pontos de GPS, fotografia do animal atropelado juntamente com a Via, nos dois sentidos e as laterais) e também, se necessário, remover o animal para que não haja atropelamento dos animais que se alimentam de carniça.
Palavras-chaves: Monitoramento, Fauna, Fauna Atropelada.
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