CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA DA PRODUÇÃO DE SERAPILHEIRA NOS TIPOS FISIOGRÁFICOS DO MANGUEZAL DE GUARATIBA-RJ
Lucas S. Pereira1; Fabiane B. da Silva1; Filipe de O. Chaves1; Mário L. G. Soares1; Tatiane C. da Matta1, Marcela de F. Abreu1; Nara de O. José1; Daniela A. Silva1.
1- Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
E-mail: lucas.ipufrj317@gmail.com
Resumo
O manguezal tem um importante papel na zona costeira que é a exportação de detritos. Provenientes da serapilheira e exportados para águas costeiras adjacentes, constituem base de cadeias tróficas detríticas de espécies de importância ecológica e econômica, e atuam como input nutricional por meio da ciclagem de nutrientes. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar quantitativamente a produção de serapilheira em diferentes tipos fisiográficos do manguezal de Guaratiba. A área de estudo está situada no manguezal da Reserva Biológica Estadual de Guaratiba (RBG), às margens do Rio Piracão, no município do Rio de Janeiro. As coletas foram realizadas em 2017 nos tipos fisiográficos Franja, Bacia e Transição, em três transversais entre a margem do rio até o limite com a planície hipersalina. Em cada estação encontram-se instaladas seis cestas coletoras que foram visitadas mensalmente. Analisando a produção mensal em cada tipo fisiográfico, observou-se que maiores produções ocorreram no mês de março, Franja com 8,25 ± 2,96 g.m2.dia-1, Bacia com 4,33 ± 1,08 g.m2.dia-1 e Transição com 7,98 ± 2,02 g.m2.dia-1. As menores produções ocorreram em julho nas florestas de Franja e Bacia, com 1,87 ± 0,27 g.m2.dia-1 e 1,38 ± 0,64 g.m2.dia-1, respectivamente, e maior para o tipo fisiográfico Transição, com 1,34 ± 0,57 g.m2.dia-1. O comportamento encontrado para a produção de serapilheira está conforme os padrões descritos na literatura estudada, tanto sazonalmente como espacialmente para florestas de mangue localizadas nesta região. Em relação a sazonalidade é visto maior produção nos meses de verão – meses de maior precipitação na região - com pico em março, e menores produções no outono e inverno. Do ponto de vista espacial, a produção de serapilheira também variou ao longo da planície de inundação, com florestas de Franja apresentando as maiores produções, seguidas pelas florestas de Transição e Bacia. Tais resultados colaboram com o entendimento dos padrões de produção de detritos das florestas de mangue para estabelecimento de normas, restrições para uso e ações a serem desenvolvidas no manejo dos recursos naturais da RBG e seu entorno, assegurando sua preservação devido ao seu grande valor ambiental, econômico e social.
Palavras-chave: Manguezal, Serapilheira, Produção, Tipos-Fisiográficos.
Tanto tempo que estamos acabando com todos os recursos,flora e fauna do nosso planeta. Está na hora de fazermos algo para devolver a natureza sua grandeza. Qualquer pesquisa,que nos ajude a isso vem em boa hora. Devemos ajudar nossa fauna,flora,recursos hídricos a se recuperar. Parabéns pelo trabalho
ResponderExcluirObrigado, Terezinha Rocha! E sim! É super importante essa nossa devolução.
ExcluirIncrível! E ainda acham que não devemos preservar os manguezais. Parabéns!
ResponderExcluirIncrível! E ainda acham que não devemos preservar os manguezais! Continuem na luta. Parabéns!
ResponderExcluirCom certeza continuaremos!
ResponderExcluirObrigado pela leitura
Concordo! A preservação dia Manguezais é de suma importância para nossa flora e fauna!
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